sábado, 22 de janeiro de 2022

A mídia mente sobre Bento 16 e Pedofilia: entenda por quê!


 




    A mídia internacional deu destaque a uma manchete que aponta Bento 16 como culpado por abusos sexuais de padres contra crianças. No Brasil a Gazeta do Povo, aqui: https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/breves/papa-emerito-bento-xvi-sabia-de-casos-de-abuso-de-criancas-na-alemanha-diz-relatorio/, traz uma matéria sobre isso. A tática da grande mídia, quando se trata da Igreja Católica, é velha e já foi delineada lá no século 18 por Voltaire que mandava “esmagar a infame” se referindo ao Catolicismo. É a estratégia do “Calunie sem cessar. Algo fica”. Isto posto é preciso lembrar como Bento 16 lutou, quando Papa, contra a pedofilia no Clero criando mecanismos mais eficazes de combate à mesma.


    Cabe lembrar como Bento 16 posicionou o cardeal Bertone como secretário de Estado e que foi ele quem segurou as decisões nada simpáticas do então Papa contra o Cardeal Mahony de Los Angeles que acobertou crimes de pedofilia de seus padres. Bento 16 criou instrumentos para punir bispos omissos nos casos de pedofilia e isso desagradou imensos setores do episcopado que se voltaram contra Bertone, dando começo a crise que levaria a renúncia de Ratzinger, que era quem sustinha, como Secretário de Estado, estas medidas. Importa entender que o Papa não pode demitir um Bispo que acobertou pedófilos; o código de Direito Canônico só considera esta possibilidade em casos que atentem contra a verdade de fé. A pedofilia é ato gravíssimo mas não é contra a fé. No entanto Bento 16, como possuidor de poder pleno e supremo para julgar e legislar na Igreja, criou mecanismos que levam um bispo a pedir demissão. Mas agora tudo isso passa ao largo da cobertura midiática: o que importa é difamar a Igreja. Notem que a matéria acima elenca que a investigação chegou a conclusão que quando Bispo de Munique, foi informado de padre abusadores mas não agiu para afastar os suspeitos. 

    Cabe lembrar que uma mera denúncia, sem indícios veementes, não é suficiente para afastar um padre de seu ofício. Exigir que sanções fossem tomadas pelo simples fato de ter sido “informado” beira o absurdo. A matéria não esclarece se uma investigação foi instaurada e a suspeita afastada. 

    Bento 16 já teve a oportunidade de abordar o problema: o ex-papa aduz que a culpa disso é da revolução sexual. Nesse gráfico https://www.bishop-accountability.org/reports/2004_02_27_JohnJay_original/cleric3.pdf podemos ver que a década que produziu o maior número de abusadores sexuais foi, de fato, a década de 1960. 

    Por que a mídia, que exalta a revolução sexual, não põe na sua conta a culpa pela pedofilia no clero? Aliás outra pergunta que não quer calar é por que os órgãos de informação não abordam os fatos trazidos à baila pelo trabalho de Michael Rose ( que vocês podem ler aqui https://catolicidadetradit.blogspot.com/2013/02/como-o-movimento-gay-penetrou-na-igreja.html) sobre a penetração de homossexuais nos seminários católicos, por obra do movimento LGBT, e como isso impactou na pedofilia dentro do clero?

Um comentário:

  1. Não creio que este Antipapa Bento XVI seja confiável, visto o mesmo ser um herege e apóstata. Um "Papa" que participou de orações com muçulmanos na Mesquita Azul na Turquia e que elogiou como exemplo de fé cristã, o excomungado Martinho Lutero não pode ser considerado um "Papa" digno de confiança e respeito.

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