O dia 8 de Março é mais uma homenagem ao Feminismo que a Mulher
tomada em si mesma. Isso por que não há muito o que comemorar caso
você seja mulher e tenha herdado as tais “conquistas do feminismo”
louvadas em verso e prosa pelo Sistema Liberal-Capitalista, esse sim
o grande vitorioso nesse história.
Tempos
atrás o ex-presidente Barack Obama, dizia, numa entrevista dada a
Pedro Bial, que o feminismo é importante porque com ele você tem
50% por cento a mais da população pensando em soluções para os
problemas atuais. Trocando em miúdos: o feminismo é importante
porque coloca a mulher no mercado de trabalho, 50% por cento a mais
de pessoas como mão de obra disponível é essencial para que os
capitalistas lucrem mais e paguem menos pela força de trabalho. Isso
é muito fácil de entender: que pai de família hoje consegue,
sozinho, sustentar mulher e três a quatro filhos só com o seu
salário? Poucos ou quase nenhum. Na maior parte dos casos ele
precisa compor renda com a esposa; ou melhor, que mulher consegue,
sozinha, pagar os custos duma casa com dois ou três filhos sem a
pensão do marido, caso ela seja divorciada? Poucas ou quase nenhuma.
Isso prova que aquele modelo familiar onde o pai com seu salário
dava conta de sustentar todo mundo ficou impossível por que a renda
caiu apesar dos lucros e da economia global ter aumentando
vertiginosamente. Por isso que o feminismo é um braço do
capitalismo – como foi, também, do socialismo soviético, no seu
afã de fazer da mulher massa de manobra para a revolução – e que
o dia 8 de Março é a data da opressão da mulher e não de sua
libertação.
Vamos
listar aqui seis razões pelas quais as mulheres não tem nada a
agradecer ao feminismo e suas conquistas.
1-
“O feminismo deu à mulher a chance de fazer uma carreira
profissional no mercado de trabalho, ampliando sua
qualidade de vida”.
Falso.
Isso NÃO TROUXE mais qualidade de vida para a mulher que só passou
a acumular mais uma atividade – como profissional - além da de mãe
e esposa, ampliando seus níveis de estresse.
A
mulher de hoje tem menos tempo disponível, está submetida a um
nível de estresse mais alto por conta do aumento vertiginoso das
exigências sobre a mulher moderna; prova disso é que os protestos
da vez, na militância feminista, são por conta de questões
trabalhistas ligadas a remuneração inferior dada à mulher, assédio
moral, abuso sexual no ambiente de trabalho, etc. A insatisfação da
mulher no mercado de trabalho é um fato reconhecido pelas feministas
mas nunca jogado no colo do capitalismo que impõe as mesmas 8 horas
de trabalho diário à mulher que impõe ao homem (afinal a mulher é
igual ao homem, mesmo que a biologia e a psicologia digam o
contrário! A quem interessa isso, afinal?): ao invés disso elas
colocam a culpa num Patriarcado que já não existe mais.
2-
“Com possibilidade de fazer carreira a mulher agora pode ser mãe
mais tarde o que traz a chance de unir profissão e maternidade,
ampliando a felicidade feminina”
Falso.
Vários especialistas já mostraram que mães tardias enfrentam
graves problemas emocionais.
O
ideal de mulher na contemporaneidade exige grandes sacrifícios na
conciliação dos conflitos entre o mundo público e o privado. A
pressão para ser bem-sucedida em todos os aspectos da vida atinge,
principalmente, as mulheres dos mais altos segmentos sociais. Estas
que tiveram mais tempo de estudo e de construção da carreira,
constituem,
em grande parte, o contingente das mulheres que vão engravidar mais
tardiamente. Para
a especialista K. Dion, as experiências anteriores de grande
autonomia sobre os variados aspectos da própria vida podem ser uma
grande fonte de estresse para as mulheres que se deparam com a nova e
imprevisível tarefa de cuidar de um bebê além de fator
incapacitante para ser uma boa mãe, o que poderá afetar as futuras
gerações. Além disso, segundo Shelton e Johnson sentimentos de
isolamento e perda da própria liberdade podem surgir, contrapondo-se
às experiências anteriores de autonomia e independência levando a
mulher a frustração e aversão ao filho. Além disso estatísticas
mostram o aumento da incidência de autismo nas crianças nascidas
nas últimas décadas. As
chances de uma mulher mais velha ter um filho com autismo
aumentam 18% a cada cinco anos. Os riscos em uma mulher de 40 anos de
idade podem chegar a 50%, se comparados com os riscos de uma mulher
entre 25 e 29 anos.
3-”As
mulheres são mais felizes agora que quando ainda vigorava o
Patriarcado.”
Falso.
Um
dos mais relevantes
estudos nesse sentido data de 2009 e foi publicado
no
American Economic Journal: Economic Policy sob a autoria de Betsey
Stevenson e Justin Wolfers. Intitulado de The
Paradox of Declining Female Happiness [O
Paradoxo do Declínio da Felicidade Feminina, em tradução literal].
Segundo
o estudo, em 1972, as mulheres eram mais felizes do que os homens, em
média, e a mulher mediana era tão feliz quanto um homem no
percentual de 53,3 da distribuição masculina.
4-
“O feminismo dispensou o homem de suas obrigações e maioria deles
agradece”.
Verdadeiro.
Com
a ascensão do feminismo mulheres passaram a ter o dever de sustentar
casa e filhos junto com o homem o que proporcionou, a homens
preguiçosos, a oportunidade de reduzir a carga de trabalho que
impõem-se a si mesmos.
Além
do mais o Divórcio, estabelecido em quase todos os países
ocidentais, se estruturou em desfavor da mulher que quase sempre fica
com os filhos, quando
ele acontece, passando a ter
de providenciar, quase sempre sozinha ou recebendo uma mixaria de
pensão, os custos de manutenção do lar e educação dos filhos
enquanto
o homem se diverte com uma amante, graças a liberação sexual
proposta pelo feminismo – que no fim das contas prejudicou,
severamente, mulheres decentes que acabam abandonadas.
5-
“A mulher agora
empoderada como independente
e
chefe
do lar
pode celebrar as conquistas da liberdade, graças a revolução
sexual”.
Falso.
A
revolução sexual
deu ampla vantagem ao homem e
somente prejuízos à
mulher.
Como
agora existe o Instituto do Divórcio ele se tornou um recurso pelo
qual o homem pode sair de casa, deixando filhos e mulher com uma
pensão de apenas 30 por cento de sua renda, ficando com os outros 70
livre para se refastelar com putas
em busca de aventura sexual. Não estranha que cresça, apesar de
todo o discurso feminista, a objetificação sexual da mulher pelo
homem com o crescimento vertiginoso da pornografia, do sexo livre e
das relações líquidas. Numa sociedade em que homens não tem
deveres de proteção, cuidado e fidelidade só podemos esperar pela
crescente onda de violência e
abuso contra
a mulher, fruto
da idéia de que a mulher empoderada dipensa o apoio dum patriarca,
afinal os homens já não são mais criados para proteger a
delicadeza da fêmea, já que o sistema advoga que elas não precisam
de amparo masculino pois são iguais aos homens.
6-
“Acesso ao mercado de trabalho representa chance de ascensão
ininterrupta
para
a mulher”
Falso.
Todos os executivos sabem que a mulher, caso seja mãe e esposa, não
tem condições de fazer hora extra e se comprometer com atividades
extemporâneas como podem os homens.
No
mercado atual a cobrança por resultados e atitude pró-ativa, que
quase sempre significa estar disponível 24 horas para a empresa,
tornam a mulher menos competitiva que o homem dificultando demasiado
sua ascensão sobretudo nos setores executivos. Tanto é verdade que
o novo símbolo de status entre os casais é a possibilidade de o
marido manter a mulher em casa, cuidando da rotina doméstica e dos
filhos, sem que ela precise trabalhar para complementar a renda
familiar. Depois de batalhar para conquistar espaço no mercado de
trabalho, muitas mulheres estão novamente brigando para reconquistar
o direito de ficar em casa. Este é o resultado de uma pesquisa
conduzida pela renomada London School of Economics. O percentual de
mulheres que afirmou desejar a situação beira os 70%.
O feminismo é tão ruim que nem a maioria das mulheres quer
ser identificada com ele: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/noticia/2019/04/por-que-o-feminismo-e-mal-visto-pela-maioria-das-mulheres-cjuk4fssl00q001p5780644b2.html