sexta-feira, 19 de março de 2021

Bispo da Bélgica rejeita a proibição do Vaticano de abençoar uniões gays

                    O arcebispo Bonny já chegou a dizer que via "sementes do Verbo" em uniões gays!
 


“Tenho vergonha de minha Igreja. Sinto principalmente uma incompreensão intelectual e moral ”, escreveu o bispo de Antuérpia Johan Bonny em um artigo de opinião para De Standaard . “Gostaria de pedir desculpas a todos para quem esta resposta é dolorosa e incompreensível. Sua dor pela Igreja é minha hoje ”, escreve ele.

A Congregação para a Doutrina da Fé (CDF) do Vaticano reafirmou na segunda-feira que a Igreja não tem poder para conceder uma bênção às uniões homossexuais, uma vez que não estão de acordo com o plano de Deus para os seres humanos.

Questionado sobre se a Igreja tem o poder de dar uma bênção às uniões do mesmo sexo, o CDF respondeu: “Negativo”.

As bênçãos exigem "a intenção correta de quem participa" e "que o que é abençoado seja objetiva e positivamente ordenado para receber e expressar a graça, de acordo com os desígnios de Deus inscritos na criação", afirmou a CDF, com a aprovação expressa do Papa Francis.

“Portanto, apenas aquelas realidades que em si mesmas são ordenadas a servir a esses fins são congruentes com a essência da bênção concedida pela Igreja”, declara.

Não é lícito “dar uma bênção a relacionamentos, ou parcerias, mesmo estáveis, que envolvam atividade sexual fora do casamento”, dizia o documento, “como é o caso das uniões entre pessoas do mesmo sexo”.

O próprio Deus nunca deixa de abençoar cada um de seus filhos neste mundo, observa. “Mas Ele não abençoa e não pode abençoar o pecado.”

Em seu artigo, o bispo Bonny disse que o documento carece de base científica, nuance teológica e cautela ética, especialmente quando declara que "não há absolutamente nenhuma base para considerar as uniões homossexuais como de alguma forma semelhantes ou mesmo remotamente análogas ao plano de Deus para casamento e família.

"Intelectualmente, isso nem chega ao nível do ensino médio”, afirmou Bonny “Esse tipo de argumento, a lógica, você vê através disso. Hoje em dia, você não convence ninguém dessa maneira. ”

“Eu mesmo conheço casais gays, em casamentos civis com filhos, que formam uma família calorosa e estável, e que também participam ativamente da vida paroquial”, escreveu Bonny. “Alguns deles estão ativos em tempo integral como funcionários pastorais ou da igreja. Estou muito grato a eles. ”

“Quem tem interesse em negar que nenhuma semelhança ou analogia com o casamento heterossexual é possível aqui?” ele perguntou.

Bonny também disse que o pecado é um conceito nebuloso e não deve ser vinculado à atividade homossexual.

“O pecado é uma das categorias teológicas e morais mais difíceis de definir e, portanto, uma das últimas a se apegar aos indivíduos e à sua maneira de viver juntos”, disse Bonny.

“Uma abordagem respeitosa do casamento entre pessoas do mesmo sexo só pode ocorrer no contexto mais amplo da Ordem de Serviço para o Casamento, como uma eventual variação do tema do casamento e da vida familiar, com um reconhecimento honesto das semelhanças e diferenças reais”, ele concluiu. 

Tempos terríveis onde bispos desafiam decisões doutrinais de Roma. Basta saber se haverá disposição por parte de Bergoglio de punir Johan Bonny, bispo de Antuérpia, que chegou a afirmar que a decisão da CDF ia contra o espírito da Amoris Laetitia o que não deixa de fazer sentido. Roma precisa decidir se católicos devem seguir a Amoris ou a nota de CDF mas ao que tudo indica o objetivo de Francisco é fazer esse papel dúbio de falar ora a favor de uniões gays, ora contra. Vejamos onde isso vai parar. 



segunda-feira, 8 de março de 2021

Seis razões por que as conquistas do feminismo prejudicaram a mulher e a escravizaram ao capitalismo!

 




O dia 8 de Março é mais uma homenagem ao Feminismo que a Mulher tomada em si mesma. Isso por que não há muito o que comemorar caso você seja mulher e tenha herdado as tais “conquistas do feminismo” louvadas em verso e prosa pelo Sistema Liberal-Capitalista, esse sim o grande vitorioso nesse história.


Tempos atrás o ex-presidente Barack Obama, dizia, numa entrevista dada a Pedro Bial, que o feminismo é importante porque com ele você tem 50% por cento a mais da população pensando em soluções para os problemas atuais. Trocando em miúdos: o feminismo é importante porque coloca a mulher no mercado de trabalho, 50% por cento a mais de pessoas como mão de obra disponível é essencial para que os capitalistas lucrem mais e paguem menos pela força de trabalho. Isso é muito fácil de entender: que pai de família hoje consegue, sozinho, sustentar mulher e três a quatro filhos só com o seu salário? Poucos ou quase nenhum. Na maior parte dos casos ele precisa compor renda com a esposa; ou melhor, que mulher consegue, sozinha, pagar os custos duma casa com dois ou três filhos sem a pensão do marido, caso ela seja divorciada? Poucas ou quase nenhuma. Isso prova que aquele modelo familiar onde o pai com seu salário dava conta de sustentar todo mundo ficou impossível por que a renda caiu apesar dos lucros e da economia global ter aumentando vertiginosamente. Por isso que o feminismo é um braço do capitalismo – como foi, também, do socialismo soviético, no seu afã de fazer da mulher massa de manobra para a revolução – e que o dia 8 de Março é a data da opressão da mulher e não de sua libertação.


Vamos listar aqui seis razões pelas quais as mulheres não tem nada a agradecer ao feminismo e suas conquistas.


1- “O feminismo deu à mulher a chance de fazer uma carreira profissional no mercado de trabalho, ampliando sua qualidade de vida”.


Falso. Isso NÃO TROUXE mais qualidade de vida para a mulher que só passou a acumular mais uma atividade – como profissional - além da de mãe e esposa, ampliando seus níveis de estresse.


A mulher de hoje tem menos tempo disponível, está submetida a um nível de estresse mais alto por conta do aumento vertiginoso das exigências sobre a mulher moderna; prova disso é que os protestos da vez, na militância feminista, são por conta de questões trabalhistas ligadas a remuneração inferior dada à mulher, assédio moral, abuso sexual no ambiente de trabalho, etc. A insatisfação da mulher no mercado de trabalho é um fato reconhecido pelas feministas mas nunca jogado no colo do capitalismo que impõe as mesmas 8 horas de trabalho diário à mulher que impõe ao homem (afinal a mulher é igual ao homem, mesmo que a biologia e a psicologia digam o contrário! A quem interessa isso, afinal?): ao invés disso elas colocam a culpa num Patriarcado que já não existe mais.


2- “Com possibilidade de fazer carreira a mulher agora pode ser mãe mais tarde o que traz a chance de unir profissão e maternidade, ampliando a felicidade feminina”


Falso. Vários especialistas já mostraram que mães tardias enfrentam graves problemas emocionais.


O ideal de mulher na contemporaneidade exige grandes sacrifícios na conciliação dos conflitos entre o mundo público e o privado. A pressão para ser bem-sucedida em todos os aspectos da vida atinge, principalmente, as mulheres dos mais altos segmentos sociais. Estas que tiveram mais tempo de estudo e de construção da carreira, constituem, em grande parte, o contingente das mulheres que vão engravidar mais tardiamente. Para a especialista K. Dion, as experiências anteriores de grande autonomia sobre os variados aspectos da própria vida podem ser uma grande fonte de estresse para as mulheres que se deparam com a nova e imprevisível tarefa de cuidar de um bebê além de fator incapacitante para ser uma boa mãe, o que poderá afetar as futuras gerações. Além disso, segundo Shelton e Johnson sentimentos de isolamento e perda da própria liberdade podem surgir, contrapondo-se às experiências anteriores de autonomia e independência levando a mulher a frustração e aversão ao filho. Além disso estatísticas mostram o aumento da incidência de autismo nas crianças nascidas nas últimas décadas. As chances de uma mulher mais velha ter um filho com autismo aumentam 18% a cada cinco anos. Os riscos em uma mulher de 40 anos de idade podem chegar a 50%, se comparados com os riscos de uma mulher entre 25 e 29 anos.


3-”As mulheres são mais felizes agora que quando ainda vigorava o Patriarcado.”


Falso. Um dos mais relevantes estudos nesse sentido data de 2009 e foi publicado no American Economic Journal: Economic Policy sob a autoria de Betsey Stevenson e Justin Wolfers. Intitulado de The Paradox of Declining Female Happiness [O Paradoxo do Declínio da Felicidade Feminina, em tradução literal].


Segundo o estudo, em 1972, as mulheres eram mais felizes do que os homens, em média, e a mulher mediana era tão feliz quanto um homem no percentual de 53,3 da distribuição masculina.


4- “O feminismo dispensou o homem de suas obrigações e maioria deles agradece”.


Verdadeiro. Com a ascensão do feminismo mulheres passaram a ter o dever de sustentar casa e filhos junto com o homem o que proporcionou, a homens preguiçosos, a oportunidade de reduzir a carga de trabalho que impõem-se a si mesmos.


Além do mais o Divórcio, estabelecido em quase todos os países ocidentais, se estruturou em desfavor da mulher que quase sempre fica com os filhos, quando ele acontece, passando a ter de providenciar, quase sempre sozinha ou recebendo uma mixaria de pensão, os custos de manutenção do lar e educação dos filhos enquanto o homem se diverte com uma amante, graças a liberação sexual proposta pelo feminismo – que no fim das contas prejudicou, severamente, mulheres decentes que acabam abandonadas.



5- “A mulher agora empoderada como independente e chefe do lar pode celebrar as conquistas da liberdade, graças a revolução sexual”.


Falso. A revolução sexual deu ampla vantagem ao homem e somente prejuízos à mulher.


Como agora existe o Instituto do Divórcio ele se tornou um recurso pelo qual o homem pode sair de casa, deixando filhos e mulher com uma pensão de apenas 30 por cento de sua renda, ficando com os outros 70 livre para se refastelar com putas em busca de aventura sexual. Não estranha que cresça, apesar de todo o discurso feminista, a objetificação sexual da mulher pelo homem com o crescimento vertiginoso da pornografia, do sexo livre e das relações líquidas. Numa sociedade em que homens não tem deveres de proteção, cuidado e fidelidade só podemos esperar pela crescente onda de violência e abuso contra a mulher, fruto da idéia de que a mulher empoderada dipensa o apoio dum patriarca, afinal os homens já não são mais criados para proteger a delicadeza da fêmea, já que o sistema advoga que elas não precisam de amparo masculino pois são iguais aos homens.


6- “Acesso ao mercado de trabalho representa chance de ascensão ininterrupta para a mulher”


Falso. Todos os executivos sabem que a mulher, caso seja mãe e esposa, não tem condições de fazer hora extra e se comprometer com atividades extemporâneas como podem os homens.



No mercado atual a cobrança por resultados e atitude pró-ativa, que quase sempre significa estar disponível 24 horas para a empresa, tornam a mulher menos competitiva que o homem dificultando demasiado sua ascensão sobretudo nos setores executivos. Tanto é verdade que o novo símbolo de status entre os casais é a possibilidade de o marido manter a mulher em casa, cuidando da rotina doméstica e dos filhos, sem que ela precise trabalhar para complementar a renda familiar. Depois de batalhar para conquistar espaço no mercado de trabalho, muitas mulheres estão novamente brigando para reconquistar o direito de ficar em casa. Este é o resultado de uma pesquisa conduzida pela renomada London School of Economics. O percentual de mulheres que afirmou desejar a situação beira os 70%.



O feminismo é tão ruim que nem a maioria das mulheres quer ser identificada com ele: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/noticia/2019/04/por-que-o-feminismo-e-mal-visto-pela-maioria-das-mulheres-cjuk4fssl00q001p5780644b2.html