quarta-feira, 17 de junho de 2020

O Nacionalismo verdadeiro x direita populista pseudo nacional: por Marcio S. Forti



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Bannon, ideologo da direita que se jacta de nacional mas não é


A chamada direita populista ou extrema direita atual é neoliberal, sionista, sendo também antinacionalista e anti -identitária, além de ser anti-histórica nada tendo a ver com as terceiras posições nacionais. Como pode alguém ser nacionalista identitarista se os financiadores de VOX, Jair Bolsonaro, Maurício Macri e Emannuel Macron, por exemplo, promovem padrões degenerados, como desfiles do movimento lgbt, promoção do minarquismo, despenalização de narcóticos, libertação do uso recreativo da maconha, não tendo nenhuma preocupação com o identitarismo nacional?

O nacionalismo real sabe conciliar valores culturais e geopolítica soberanista, algo chave. Ou seja, o verdadeiro nacionalismo é de corte protecionista além de tradicionalista, identitário, algo que só é possível através da égide duma autoridade forte e dotada de respeitabilidade moral. Ou seja, um regime que rejeita, os dois espectros clássicos da política, como marxismo e neoliberalismo, sendo ambas as faces da mesma moeda, tendo por trás os mesmos atores.


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Manifestação da Casa Pound, legítima herdeira da terceira posição nacional. 


Desse jeito, a extrema direita ou direita populista é totalmente funesta. A gente típica que apoia o VOX, malta de corte sionista e anti-espanhola, nada a ver com verdadeiras forças nacionalistas europeias que defendem um mundo multipolar, como o Attaka búlgaro de Viorel Siderov ou o Partidul Romania Mare de Corneliu Vadim Tudor, simplesmente para mencionar dois exemplos. Os grupos que a mídia toma como “nacionalistas” são frutos da pós-modernidade, grupos de pessoas funestas, sem consciência geopolítica que só denigrem e difamam o nome do nacionalismo. Então eles não nos representam, nunca o fizeram e nunca o farão. Eles são fruto da mesma modernidade que marxistas, neoliberais, anarquistas, maçônicos, são todos filhos da mesma degeneração, herdeira de padrões materialistas, de corte globalista.

O nacionalismo sempre existiu na história. Ao longo de milênios, temos vários exemplos de levantamentos nacionalistas. O terceiro Reich, por exemplo, é legado de 1000 anos de história, sendo enraizado no panteão nacional germânico e isso é muito bem documentado e provado, sendo evidenciando através de vários eventos históricos.

A ′′noção′′ de que o nacionalismo seja uma invenção da burguesia, do capital e do liberalismo simplesmente é um mito ultrapassado da historiografia marxista catastrófica. O nacionalismo é legado de milênios de história, de valores identitários, culturais, religiosos, étnicos, linguísticos, civilizatórios, geográficos, etc que sustentam e consolidam esse forte fervor patriótico que consiste na base fundamental para a existência das nações, ou seja, países consagrados e apoiados pela história, sendo regidos por aspectos orgânicos como os mencionados.

Ou seja, rejeitamos o neoliberalismo, bem como o comunismo, pois por mais dicotômico, que pareça ser, estas duas posições ideológicas são semelhantes devido à sua unidade de raízes teóricas, unidades de valores e unidade dos propósitos, apresentando em duas doutrinas igualmente materialistas. As duas almejam um mundo globalista, uma delas regida pela ditadura do proletariado e a outra pela do capital. Para nós, nacionalistas de terceira posição, materialismo histórico, ou seja, considerar o ser humano apenas sob os seus aspectos econômicos e materiais, é a base do que é chamado de ′′civilização burguesa", e é a grande influência na formação do neoliberalismo, como do comunismo.

A imagem pode conter: Márcio S. Forti
Por Marcio S. Forti, analista de relações internacionais pela UDEM/ Centrul de Studii Europene - Universitatea "Alexandru Ioan Cuza"/ Iranian Studies em University of Teheran


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