Nimrod |
Santo Agostinho explica na obra, "A cidade de Deus", comentando o Gênesis da Bíblia, que Nimrod - aquele que era "caçador contra o Senhor" - foi o primeiro soberano da terra. Ele foi o construtor da Torre de Babel( Babel dá origem a Babilônia que significa "confusão"). Ele era caçador, quer dizer, assassino e enganador( pois o caçador espreita disfarçando e mata). A Torre era símbolo do seu reino: o objetivo era fazê-la tão alta como o céu. A torre era a exaltação do poder do homem. Mas o verdadeiro e seguro caminho para elevar-se ao céu é a humildade. Por isso em Jó lemos: choremos ante o Senhor que nos criou. Choremos pois pecamos contra ele.
Nimrod não chorou mas elevou o espírito ao alto. Por isso Deus confundiu as línguas. Como a palavra é o meio usado para dominar e mandar, Deus abateu a soberba de Nimrod que não quis obedecer os mandamentos, fazendo que seus súditos não entendessem o que ele mandava pela mistura das línguas. E por isso as nações se dividiram e a obra de Nimrod - que consistia em criar um império universal do homem - gorou.
Isso permite que tiremos daí certas lições: o globalismo atual é a nova torre de Babel; outra que, embora a divisão das nações seja castigo pela soberba e decorrência do pecado, ela é um mal menor perante os projetos imperiais de um reino universal do Homem feito um deus, um reino que sirva aos caprichos dos homens contra a vontade de Deus. Logo, os nacionalismos atuam agora do mesmo modo como outrora: enquanto barreiras ao reino universal do Anticristo - prefigurado por Nimrod. Neste momento histórico só temos dois poderes estruturados capazes de exercer influxo decisivo sobre a sociedade:
1- Os poderes globalizantes ( ONU, FMI, governo dos EUA, OTAN, ongs internacionais atreladas aos poderes globais, grande capital, movimentos organizados como verdadeiras internacionais - feminismo, movimento gay, institutos liberais, organismos de esquerda, ADL sionista, maçonaria, rotary, etc.).
2- Os poderes nacionais ( Basicamente as estruturas burocráticas do estado nação). A única maneira de barrar, conter, reverter o avanço da agenda globalizante é se apoiando no estado nação. Não há outra via no momento. Polônia e Hungria estão aí que não nos deixam mentir. É fundando-se no discurso nacional que estão conseguindo preservar a identidade cultural e religiosa do povo.
O anticomunista Leonardo Oliveira, vulgo Conde. Mais um iludido ou alguém que trabalha subterraneamente pelo globalismo? |
Basta ligarmos os pontos senhores: vejam qual é o discurso dominante da atual direita que se articula e se organiza hoje no Brasil!
Menos estado, menos imposto, ou então estado nenhum e imposto algum. Imposto é roubo dirão os seguidores da linha austríaca de economia. Os liberais e seus organismos ecoam a mesma doutrina. MBL e Rodrigo Constantino exaltam o ideário de sua radical redução. Os cupinchas do senhor Olavo de Carvalho, em nome do combate ao PT e ao comunismo, adotam o mesmo ponto de vista. Inclusive Paulo Kogos, o anarcocapitalista "católico", e Conde, o católico filo-liberal, lideram a cruzada anti estado em seus canais do youtube, tentando juntar tudo isso, falsa e grotescamente, a proposições católicas ( Kogos remete ao medievo orgânico onde não havia estado nação e Conde à tradição dos fueros hispânicos, passando a impressão de que defendem um modelo católico de sociedade - o que é efetivamente falso pois a Igreja não se recusou aliar a estados modernos e pesadamente burocráticos como foi o caso da monarquia lusitana e espanhola, grandes aliadas do papado dos séculos 12 a 17, inclusive tendo um forte papel de contenção do avanço protestante no século 16/17; cabe recordar também que Kogos e Conde advogam que, na hipótese de haver um estado, que ele não deve ter papel moral algum, o que diverge do parecer de Sto. Agostinho e de Leão XIII sobre a necessidade de as leis civis proibirem os vícios)
Kogos, agente consciente ou só um idiota útil ao serviço do globalismo? |
Cremos que não precisamos insistir muito para deixar clara a quem estes senhores servem e para quem trabalham - saibam ou não, sejam agentes conscientes ou apenas idiotas úteis. Não importa que eles não queiram nenhum tipo de estado a governar, nem mesmo o global. O que importa é que, dialeticamente, sua verborragia anti-estado vai favorecer quem tem poder de reorganizar a sociedade sob seu tacão depois que o estado nacional for destroçado, estado nação que é o objeto primeiro da crítica de todos estes sujeitos. A destruição ou enfraquecimento do estado nação é o grande objetivo visado pelas ações subterrâneas duma elite global.
Quem tiver olhos que veja.
Para cada 10 libertontos inúteis, 1 nacionalista de corpo e alma basta.
ResponderExcluirCreio que vocês estão certos sobre o Kogos, especialmente na fase mais recente dele, completamente sionista; mas se equivocaram um pouco sobre o Conde.
ResponderExcluirEm primeiro lugar porque ele não defende que o estado não tenha valores morais, até onde eu sei. Pelo contrário, já disse várias vezes que a religião oficial do estado deveria ser o catolicismo, e que deveria haver tolerância com as outras religiões, apenas, mas não liberdade religiosa (como na época do império). Mas é discutível se mesmo isso já seria liberalismo demais.
O maior equívoco, porém, é na questão dos fueros. O Conde, ao contrário do Kogos, não é contra os estados nacionais, o que acontece é que vocês cometeram um erro histórico: os fueros não são incompatíveis com esses estados. Vocês mesmo disseram que o papado foi aliado das monarquias ibéricas entre os séculos 12 e 17, mas, ora, justamente nesse período, os fueros ainda existiam!
Os fueros só foram acabar em 1876, com a oposição dos derrotados carlistas, e foram revogados pelos isabelinos. Estes últimos, justamentes, apoiados pelos pela Inglaterra, pela maçonaria, pelos Rotschild, e por outros banqueiros judeus como Mendizábal.
Também acho que errou em colocar aí o Conde. Ele já debateu contra o Kogos, já fez vários vídeos contra anarco-capitalistas e libertários, deixou de ser liberal, já criticou a idolatria a israel tanto dos protestantes quanto da "nova direita", já ressaltou o papel revolucionários dos judeus e é pelas tradições nacionais.
ResponderExcluirNão vejo motivo pra acusá-lo.
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ResponderExcluirEmbora eu concorde com tudo o que foi dito, até mesmo por haver constatado já há algum tempo que o nacionalismo, em seu sentido verdadeiro, seja talvez a única forma de combater o globalismo, ainda me pergunto por que o senhor é contra o separatismo no Brasil, conforme sugerem seus vídeos no canal Via Romana. Ora, nacionalismo é a soberania de um povo e sua cultura sobre si mesmo e determinado território, de acordo com o que diz Bluntschli em seu A Teoria do Estado. E quem, livre de paixão ou sentimentalismo barato, (i.e. longe de um aparelho de televisão ligado no canal 5 em dia de copa do mundo) é capaz de negar que as culturas de norte a sul do Brasil são incompatíveis entre si e que, portanto, seus povos estão condenados a meramente sobreviver enquanto escravos de interesses internacionais e a jamais alcançarem seu potencial civilizacional completo? Precisaremos realmente esperar até o retorno de Nosso Senhor Jesus Cristo nessa aberração sociológica miserável criada por um ditador suicida, sabe Deus para que fim? O Brasil, como instituição, é algo imoral, perverso e doente.
ResponderExcluirMas o Conde já bateu muito nos liberais, no estado laico, e creio que queira a volta do Estado Confecional.
ResponderExcluirRafael, o Conde Loppeux de la Villanueva, codnome de Leonardo Bruno Fonseca de Oliveira, que mora na minha cidade de Belém, a capital do Estado do Pará, ele é muito falastrão, temerário, além de maldoso e uma pessoa extremamente antipática e repulsiva. Temerário e falastrão, porque ele não sabe línguas como inglês e francês, mas sobretudo inglês, então, como ele pode ser alguém qualificado para pontificar o que ele ousa defender? A bibliografia, até onde eu sei, sobre qualquer assunto de humanidades como a História que é a especialidade do Loppeux, é muito limitada em língua portuguesa. Conde é maldoso, porque ele adora estigmatizar a todos com diagnósticos psiquiátricos a outrem como se ele fosse um novo Dr. Simão Bacamarte. Ele vai é um dia, nem que seja no purgatório, descobrir que o louco sempre fora ele, até porque o Conde é, como dito temerário e falastrão, sendo assim, ele torna-se até mesmo ingênuo diante da pura maldade humana que é um fato, nem todos são doentes mentais ou mesmo psicopatas, apenas são pessoas decididamente malvadas. O Conde também é antipático e repulsivo, pois ele é como o Martinho Lutero, um inimigo da civilização, é uma pessoa agressiva, violenta, perigosa e venenosa como uma víbora que consegue afastar a todos dele e de quebra afasta a todos da religião verdadeira, a romano-católica, religião que graças a Deus eu voltei a ser adepto nos últimos tempos. Conde torna-se o maior sabotador de si mesmo, ele que é o doido.
ResponderExcluirO Paulo Kogos, acerca de quem eu sei bem menos, cujos vídeos estão no canal no Youtube o Stone Garou ele tem os prejuízos anarcocapitalistas dele. O Anarcocapitalismo, até a parte que eu sei de tal ideologia, é algo limitado que coloca a liberdade e o individualismo como absolutos e princípios, descartando todo um projeto maravilhoso de civilização que somente o Cristianismo erigiu no mundo. Anarcocapitalismo, segundo o que sei, é a fragmentação e atomização e o desgarramento e esgarçamento total do homem e do tecido social, respectivamente, os protestantes, filhos primogênitos da modernidade, adorariam tal idéia. Chega a ser lamentável o jovem Rafael Lima (Rafael Hide), o mágico, do canal Idéias Radicais a ficar constrangido de defender o consumo de drogas como resultado incontornável das idéias anarcocapitalistas. O bispo da diocese ou arquidiocese do Kogos deveria saber da filiação desse jovem à tal ideal maluco.
O senhor claramente desconhece o Anarcocapitalismo e Paulo Kogos. Peço que, antes de suscitar qualquer plano potencialmente danoso às personalidades que critica, procure conhecê-las profundamente, sob pena de estar agindo injustamente contra indivíduos que promovem o bem.
ExcluirQuanto à defesa do anarcocapitalismo, esta pressupõe a defesa de ações éticas, isto é, ações que não impliquem agressões contra os indivíduos envolvidos, realizadas de comum acordo entre os indivíduos. Dessa forma, a compra e a venda de drogas são consideradas éticas já que a negociação é voluntária, sem o uso de coerção.
Impedir a negociação de drogas é usar da coerção e, portanto, INICIAR uma agressão contra os indivíduos envolvidos. Nesse sentido, o anarcocapitalismo defende liberdade da negociação de drogas.
Isso não significa, no entanto, que o anarcocapitalismo defenda o uso de drogas. Usar drogas ou não é uma questão moral, e não ética, pois depende dos valores carregados por cada indivíduo na sociedade, inclusive dos valores religiosos. É ético que as comunidades cristãs defendam o boicote aos traficantes, ou que promovam ações de educação contra o uso de drogas, desde que não se aliem ao Estado ou façam uso deste para promover seus ideais.
O identitarismo e o nacionalismo, elementos básicos do trabalhismo, não podem ser confundidos com essa pretensão de restauração do estado confessional ( praticamente uma teocracia ) católico. A nossa identidade brasileira, sincrética e mestiça, passa longe desse iberismo católico ocidentalista. Trocar a influência anglo americana protestante e liberal por um conservadorismo católico é mera troca de 6 por meia dúzia no combate ao globalismo.
ResponderExcluirUnknown, o identitarismo e o nacionalismo foram devidamente condenados por Sua Santidade, o Papa Pio XI na encíclica cujo título está no vernáculo germânico: Mitt brennender Sorge. E acho que foi Pio XII quem chamou o nacionalismo de paganismo nacionalista. O Conde gosta muito desse tipo de coisa ao destacar a influência ibérica e latina em nosso cristianismo católico romano brasileiro de origem portuguesa como se ironicamente agora nós, cristãos, precisássemos agir como os judeus que achavam que o Messias viria só para eles, como propiciação pelos pecados só deles e não do mundo inteiro, como diz São João em sua epístola ao ressaltar a universalidade da salvação oferecida por Cristo Jesus Nosso Senhor. O Conde Loppeux, também, na defesa porca dele de nós, católicos, ele compra a concepção de justiça do personagem Polemarco do diálogo A República de Platão em que para o referido personagem, é justo o que é bom para os comparsas e cúmplices e amiguinhos dele e não para toda a humanidade. O Conde é um abismo de corrupção, quanto mais a gente se achega para compreender o Conde mais a gente vê como certos homens podem descer tão baixo.
ExcluirO Conde parece mais um olavete se fazendo de tradicionalista tentando cooptar católicos para oscontrolar do que um católico sério e sincero tentando ajudar a Igreja.
ResponderExcluirNão sabe o que fala.... conde só não tem coragem (mas qualquer outro o faria) nem ve necessidade de criticar Olavo. Olavo por exemplo, não ve necessidade de criticar Pondé ou Loryel Rocha.
ExcluirO Conde parece mais um olavete se fazendo de tradicionalista tentando cooptar católicos para oscontrolar do que um católico sério e sincero tentando ajudar a Igreja.
ResponderExcluirEsse Leonardo Olivaria (Conde) é mais um agente duplo do Faraó de Pinheiros, se passando de tradicionalista para pregar um liberalismo moderado aos católicos, já o Paulo Kogos deve ser um ateu se passando por católico, um católico jamais apoiaria ideologias ateias como o libertarianismo e o anarco-capitalismo.
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