Dr Plínio Correa de Oliveira nos esclarece que posição tomar ante as últimas situações ocorridas em Roma onde se promoveu um congresso "científico" que reuniu organismos sociais de cunho marxista-comunista para discutir a questão da exclusão , congresso que contou com terroristas e líderes comunistas como João Pedro Stédile do MST que tem espalhado o terror revolucionário no campo brasileiro há décadas:
"A diplomacia de distensão do Vaticano com os governos comunistas cria, entretanto, para os católicos anticomunistas, uma situação que os afeta a fundo, muito menos enquanto anticomunistas do que enquanto católicos. Pois a todo momento se lhes pode fazer uma objeção supremamente embaraçosa: a ação anticomunista que efetuam não conduz a um resultado precisamente oposto ao desejado pelo Vigário de Jesus Cristo? E como se pode compreender um católico coerente, cuja atuação ruma em direção oposta à do Pastor dos Pastores? Tal pergunta traz como conseqüência, para todos os católicos anticomunistas, uma alternativa: cessar a luta, ou explicar sua posição.
Cessar a luta, não o
podemos. E é por imperativo de nossa consciência de católicos que não o podemos.
Pois se é dever de todo católico promover o bem e combater o mal, nossa
consciência nos impõe que defendamos a doutrina tradicional da Igreja, e
combatamos a doutrina comunista.
O mundo contemporâneo
ressoa por toda parte com as palavras "liberdade de consciência". São elas
pronunciadas em todo o Ocidente, e até nas masmorras da Rússia... ou de Cuba.
Muitas vezes essa expressão, de tão usada, toma até significados abusivos. Mas
no que ela tem de mais legítimo e sagrado se inscreve o direito do católico, de
agir na vida religiosa, como na vida cívica, segundo os ditames de sua
consciência.
Sentir-nos-íamos mais
agrilhoados na Igreja do que o era Soljenitsin na Rússia soviética, se não
pudéssemos agir em consonância com os documentos dos grandes Pontífices que
ilustraram a Cristandade com sua doutrina.
A Igreja não é, a
Igreja nunca foi, a Igreja jamais será tal cárcere para as consciências. O
vínculo da obediência ao Sucessor de Pedro, que jamais romperemos, que amamos
com o mais profundo de nossa alma, ao qual tributamos o melhor de nosso amor,
esse vínculo nós o osculamos no momento mesmo em que, triturados pela dor,
afirmamos a nossa posição. E de joelhos, fitando com veneração a figura de S.S.
o Papa Paulo VI, nós lhe manifestamos toda a nossa fidelidade.
Neste ato filial,
dizemos ao Pastor dos Pastores: Nossa alma é Vossa, nossa vida é Vossa.
Mandai-nos o que quiserdes. Só não nos mandeis que cruzemos os braços diante do
lobo vermelho que investe. A isto nossa consciência se opõe." http://www.pliniocorreadeoliveira.info/MAN%20-%201974-04-08_Resistencia.htm
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