Desde
que o novo governo Bolsonaro tomou posse, o mesmo assumiu um discurso
oficial de aparência nacional-patriótica. Tanto o presidente,
quanto seu ministro do exterior, buscam passar a impressão de que
estão em luta contra o globalismo para colocar os interesses pátrios
em primeiro plano. Como diz o velho ditado as aparências enganam e
as massas, como de costume, deixam se levar pelo que elas indicam. A
crença no tom nacional-populista deste governo é partilhada até
pela mídia estrangeira que faz comparações entre Bolsonaro, Viktor
Orban e Trump (Enquanto Orban e Trump protegem a indústria nacional
de seus respectivos países, Bolsonaro quer abertura total para
acabar de desindustrializar o Brasil; logo a comparação é no
máximo possível quanto a método de se comunicar às expensas da
mídia tradicional, uso de verborragia autoritária, etc, mas nunca
no plano ideológico).
Evidentemente
que isto tudo não passa de fogo fátuo e de vulgaridade analítica.
O fato é que Bolsonaro e seu ministro – Ernesto Araújo – não
passam de capachos do interesse estadunidense. E para que isso fique
claro vamos aos fatos reais.
1-
Que é globalismo?
Segundo
Fraga "Globalismo é a globalização econômica que passou a
ser pilotada pelo marxismo cultural”.
Por
essa frase vê-se bem a influência de Olavo de Carvalho sobre Fraga,
cuja tese é que os meta-capitalistas, ao conquistarem o domínio da
economia global, viraram socialistas desejosos de controle estatal
máximo e governo global para instaurar o “comunismo”. Comunismo
com monopólios capitalistas! Lênin, no começo do século 20,
chamava o sistema de monopólio mundial das mega empresas
capitalistas de fase avançada do imperialismo capitalista e dizia
que a revolução socialista poria fim a isso em breve. Em suma: o
pensamento ortodoxo marxista jamais endossou a idéia de sistema
comunista ao lado de empresas capitalistas monopolistas. Olavo e seus
pupilos dirão que o comunismo mudou, que ele é um movimento
camaleônico que não tem mais os mesmos atributos de antes: então o
que seria comunismo neste caso? Segundo Olavo um “projeto de
poder”! Pois é: riam a vontade. O que não poderia ser definido
como projeto de poder? Tudo! Se o comunismo é isso, o que não é
comunismo?
Socialismo
significa, rigorosamente falando, um regime econômico-social e
político onde temos coletivização dos meios de produção,
ditadura do proletariado, partido único e planificação. Sem estes
elementos constitucionais não há que falar de regime socialista ou
de socialismo. Ter um partido com intenções socialistas dentro de
um regime constitucional-liberal não é socialismo, regulação
estatal sobre atividades privadas não é socialismo, imposto não é
socialismo. Se a direita do sr. Olavo e Bolsonaro podem usar o termo
"socialismo" fora deste esquadro de rigor conceitual por
que a esquerda não pode deixar de ser rigorosa quando usa o termo
homem/mulher? Sócrates mostra no diálogo "Górgias" que
foi quando os partidos políticos começaram a usar as palavras
conforme sua conveniência, que o senso de verdade e justiça se
correou em Atenas. O passo seguinte foi a decadência final da
Grécia.
Mas
voltando ao tema precisamos dizer que globalismo e marxismo cultural
não são sinônimos. Acreditar nisso é loucura. O ideário e a
práxis globalizante é uma síntese de liberalismo e igualitarismo,
coletivismo e individualismo. Não entender isso é imperdoável para
um diplomata com formação intelectual de alto nível. O próprio
conceito de marxismo cultural repugnaria a Marx que considerava a
cultura mero subproduto das forças econômicas e da luta de classes
e não algo dotado de autonomia própria que pudesse servir de motor
a uma revolução. O termo mais certo seria neo-marxismo ou
desconstrucionismo.
É
verdade que Fraga rechaça os concertos internacionais ao dizer que
"A aplicação dessa ideologia à diplomacia produz a obsessão
em seguir os “regimes internacionais”. Produz uma política
externa onde não há amor à pátria mas apenas apego à “ordem
internacional baseada em regras”...O remédio é voltar a querer
grandeza. Encha o peito e diga: Brasil Grande e Forte", mas a
questão não é só esta: o palavreado é bonito e pomposo mas não
se enganem.
Na
verdade um Brasil forte ou fraco perpassa o seguinte: num regime de
uni-polarismo, onde os EUA atuam como única potência global,
situação imposta ao mundo desde 1991 com a queda da URSS, é
impossível um país grande e forte sob as asas dos USA. Regime
internacional para olavetes é apenas ONU quando, na verdade, é
também os EUA onde tudo isso foi parido. Afinal quem é o maior
financiador da ONU senão os USA? Sob que auspícios a ONU atua senão
sob os dos direitos individuais levados a todo globo, o que é nada
mais que a expansão da revolução americana de 1776? Olavo costuma
separar EUA de Globalismo mas não há separação absoluta a não
ser na cabeça oca dos trumpistas brasileiros que acreditam em
"nacionalismo americano". O nacionalismo dos EUA só faz
sentido internamente aos EUA, como não atrelamento do governo de
Washington a moções da ONU, como independência do Estado Americano
no plano internacional (Algo que G. W. Bush fez quando atacou Iraque
e Afeganistão sem consentimento do Conselho de Segurança da ONU).
Nacionalismo estadunidense é o EUA como maior player internacional,
ao invés dos órgãos globais, é "pax imperial/global
estadunidense" em vez de "pax imperial da ONU", é
Trump mandando míssil na Síria sem passar pela ONU.
Precisamos
compreender que há duas formas de globalismo: um a direita, outra a
esquerda. A diferença é pequena, até existe, mas no fim a
globalização acaba sendo, sempre, a americanização do mundo. A
direita republicana dos EUA defende uma globalização via
imperialismo nacional dos USA. Ocupações militares no Oriente Médio
e o uso do “hard power” tem sido os métodos preferidos pelos
republicanos. Ao fim e ao cabo tais métodos acabam dando em
estabelecimento de regimes democráticos liberais, na expansão da
economia capitalista ocidental e no domínio financeiro de Wall
Street sob tais regiões. A esquerda democrata quer globalização
com direitos humanos, o “soft power”, defesa de minorias,
humanitarismo amplo, expansão do mercado junto com igualitarismo
legal, etc.
A
diferença está aí, mas sempre resulta na mesma coisa; onde a
globalização chega temos abertura dos mercados, fluxo livre de
capitais, direitos individuais, igualdade jurídica, cultura
igualitária (homem e mulher são iguais, todos devem ter a mesma
oportunidade, quebra das hierarquias sociais tradicionais baseadas em
religião ou família, etc), em suma temos o estabelecimento da
cultura política dos EUA.
Assim
o pensamento de Fraga, exprime a contradição do patriotismo típico
dos olavetes de plantão: querem um Brasil forte e combate ao
globalismo com o Tio Sam do lado. Algo impossível.
2-
Por que os EUA são hoje a cabeça do globalismo?
Não
só a estrutura do estado dos EUA como sua estrutura econômica são
o eixo em torno do qual o globalismo se desenvolve.
Desde
Reagan o sistema financeiro americano foi desenvolvido para garantir
o fluxo mais livre possível de capital. Reagan junto com o FED,
trabalhou para que bancos comuns ou bancos de depósito, pudessem
aplicar seus capitais fortemente em especulação, nos mercados
futuros e de derivativos, assegurando, dentro de um modelo neoliberal
em que o estado desregulava o setor bancário acabando com a velha
distinção entre bancos de investimento e bancos populares, as
estruturas para que o capital se expandisse sem limites pelo globo.
Depois
da queda da URSS em 1991, o modelo financeiro de Reagan expandiu-se
rapidamente no mundo, garantindo aos fundos financeiros dos EUA o
controle definitivo do fluxo financeiro mundial dado que não havia
mais um bloco socialista. Os ex-países socialistas adotaram o
capitalismo e o dólar, abrindo de vez o caminho para um sistema
mundo em termos de economia, circulação de informação e de
padrões culturais, que é o que chamamos de globalização ou
globalismo. As empresas de internet e computação consolidaram de
vez essa tendência, empresas cujo eixo gira em torno do Vale do
Silício nos EUA. Isso tudo contribuiu para que grupos financeiros se
tornassem mega poderosos e estendessem seus tentáculos pelo planeta.
A maioria deles tem sede em Wall Street.
Um
exemplo é o Carlyle é a maior empresa de private equity do mundo
que controla mais de 56 bilhões de dólares e tem filiais em 18
países. Empresas de private são fundos que compram participações
em empresas com o fim de alavancá-las no mercado. O Carlyle, hoje,
tornou-se o controlador do maior fluxo de caixa da economia global.
Muita gente investiu dinheiro no Carlyle sem saber que estava
investindo. Pelo Carlyle passaram grandes figuras da política
americana: o ex-secretário de estado James Baker, o ex-secretário
de defesa Frank Carlucci, o ex-diretor de orçamento da Casa Branca
Dick Darman, o ex-chefe da comissão federal das comunicações,
Willian Kennard, o ex-presidente da comissão de câmbio, Arthur
Levitt. A sede do Carlyle fica em Washington entre a Casa Branca e o
Capitólio. Sua influência sobre o establishment político americano
é notório. Desde o 11 de setembro a empresa lucrou com a guerra
contra o terrorismo. Ela investiu na U. S. information services
(Usis) uma companhia particular de investigação que atua no
departamento federal de aviação, nas alfândegas, e no ministério
da defesa. Rubenstein, o maior acionista da Carlyle, forma, junto com
seus sócios, uma poderosa rede global com a capacidade de investir
dinheiro em países, mercados, setores, de apoiar candidatos em
eleições pelo mundo, de participar de fóruns de definição de
prioridades políticas, etc. A atuação da Carlyle deixa claro como
existe nos EUA, uma sociedade entre políticos e megaempresários das
finanças a moldar a política estadunidense no sentido de exportar,
por exemplo, mecanismos de condução de mercado que favoreçam a
facilidade das trocas financeiras globais que, evidentemente,
favorecem o dólar e os grandes fundos de equity nas mãos da
super-elite financeira dos EUA.
Tudo
isto prova, sem precisar insistir muito, que um patriotismo
antiglobalista que elege os EUA como parceiro preferencial é nada
mais que uma farsa, um engodo tremendo. Não é preciso insistir que
Bolsonaro e sua equipe querem estreitar laços com os EUA, isto é
notório. Dentro disso a visão de Brasil de Bolsonaro é a seguinte:
se pauta na idéia de Brasil como um binômio de “Minérios/Terras
agricultáveis”. As patriotadas de Jair e seu ministro – na
verdade um mero fantoche do sr. Carvalho, um sujeito sem autonomia
intelectual alguma – se fundam na idéia da “grandeza do Brasil”
(idéia meramente retórica com fins demagógicos ao estilo caneta
bic enquanto se alia ao rentismo mundial) como mina e fazenda, algo
que nos leva, diretamente de volta não a 1964 mas a época da
República Velha em que nossa elite, sem nenhum projeto nacional,
contentava-se com os lucros do café enquanto o país naufragava no
atraso técnico em face às grandes nações. A história se repete
como tragédia ou farsa. Agora se repete como farsa, sobretudo
perante um povo que não consegue enxergar que, numa época de
aceleração das inovações científicas no campo da informática,
robótica, eletrônica, etc, investir num projeto de “Brasil
Grande” via minérios e bananas é suicídio nacional, é colocar
as futuras gerações condenadas ao atraso eterno e insuperável,
destinadas a viver de sub-empregos pouco rentáveis.
3-
Por que aliar-se ao EUA sempre foi um mau negócio para o Brasil?
Nos
tempos do presidente JK o Brasil buscou um novo modelo de
crescimento. O café, na época, sofreu uma queda brusca nas
exportações para os EUA: em 1956 tivemos um lucro de 1 bilhão de
dólares contra 845 milhões de dólares em 1957. Isso, em pleno boom
industrial nacional, forçou o Brasil a buscar novos mercados. Nesse
mesmo momento o FMI impunha ao Brasil medidas monetaristas que
impediam JK de tomar empréstimos, atrasando nosso crescimento. O
governo dos EUA afiançou a decisão do FMI que forçava, então,
toda a América Latina a entrar em políticas de combate a inflação
o que significava reduzir investimentos em indústria. Esta política
trouxe violentos protestos no Peru e na Venezuela. Isso levou JK a
enquadrar os EUA exigindo nova política econômica para a América
Latina sob o risco de vê-la caindo sob o tacão do comunismo.
Formou-se então a Operação Pan Americana que visava fazer os EUA
estabilizar os preços de compra das nossas commodities ou a
reinvestir nossos excedentes em empréstimos que promovessem nosso
crescimento. Para a OPA as desigualdades profundas dentro do
Continente Americano reforçavam o sub-desenvolvimento gerando as
condições sociais para uma revolução comunista.
O
Brasil queria, como disse então JK, “formar ao lado do Ocidente
mas não desejamos constituir seu proletariado”. O interesse
americano aqui era, unicamente, garantir o acesso as reservas de
petróleo da Venezuela, de cobre do Chile, de estanho da Bolívia e
de urânio, tório e manganês do Brasil, a fim de garantir o
abastecimento de suas indústrias. O que ocupava os estadunidenses
era manter um clima de estabilidade nestes países que
proporcionassem a exploração privada destas jazidas dado que
aventuras comunistas ou nacionalistas podiam significar estatizações
que fariam sua indústria perder matéria-prima basilar. Os
americanos interferiam sempre e apenas em prol da manutenção do bom
clima para os negócios de sua indústria.
Na
mesma época, em face a insensibilidade dos EUA aos apelos da OPA, JK
pensou em buscar acordos comerciais com a URSS que elevou, no ano de
1957, em 1,6 bilhões de dólares, a ajuda aos países
subdesenvolvidos com juros baixos e facilidade de escoamento de
produtos agrícolas. O Objetivo de JK e do Itamaraty era retomar
laços com a URSS usando tal meio como barganha para conseguir
concessões do lado dos EUA em face as exigências da OPA. O clima de
guerra fria e o medo do comunismo levaram a opinião pública
brasileira a não apoiar a idéia de aproximação com a URSS que não
foi aplicada muito também por que os EUA, perante a revolução
cubana, acabou aceitando algumas condições da OPA, destinando 500
milhões de dólares para projetos assistenciais de colonização de
terras, higiene e habitação para os países da América Latina.
Todavia isso ficou aquém do esperado por JK que reivindicava
capitais públicos dos EUA para dinamizar a indústria nacional e o
mercado brasileiro. Nada disso aconteceu. Este fato exemplifica bem a
continuidade da política dos EUA em face a América Latina, sempre
vista como seu quintal, como seu mercado consumidor de produtos de
alto valor agregado e fornecedor de matérias-primas baratas. Se
mesmo o perigo comunista não fez os EUA arrefecer nesta sua
tradicional política de dependência imposta aos países
latino-americanos, por que ela arrefeceria agora?
4- Conclusão
Alguns
poderiam objetar que os interesses da China e da Rússia poderiam ser
usados, estrategicamente, pelo governo Bolsonaro, para obter
vantagens ao Brasil no contexto duma relação bilateral com os USA.
Mas isso só seria possível se tivéssemos um ministro do exterior
que não fosse ideologicamente cooptado por um pseudo-filósofo que
serve bovinamente aos interesses dos EUA em troca de sua estadia
confortável por lá. Na época de JK a reorientação do Itamaraty,
no sentido de pressionar os USA, foi obra de Augusto Frederico e San
Tiago Dantas que, oriundos da direita nacionalista, pois ambos
integralistas, influenciaram JK a tomar iniciativa verdadeiramente
patriótica. Porém com esta direita apátrida que temos aqui agora,
uma direita que lambe as botas de Trump, é impossível que isto se
dê pois falta-lhe a devida independência ideológica.
Tudo
isto prova que o governo Bolsonaro é tudo menos patriótico. Seguir
acreditando nisso, depois de tudo que expomos, é cretinice
intelectual ou comprometimento espúrio com um plano de desmanche do
país.
entendo o ponto do segundo parágrafo da parte 1. Entretanto, há de ressaltar que a lógica marxista é a lógica criado por Hegel, e mesmo, sem essa lógica não há porque falar em marxismo; me refiro à lógica dialética, claro. Segundo, os próprios agentes políticos que se associa a uma das vertentes do globalismo reivindicam para si o termo marxistas, por exemplo: Marcuse. Não é uma segunda pessoa, em ocorrência, o Olavo que lhes atribuem esse termo.
ResponderExcluirA dialética marxista é a de classes e não a de idéias como é a de Hegel.
ExcluirO segundo parágrafo da parte 1 também está errado. De fato, o próprio Lenin tratava essa tese avançada de "Esquerdismo" ou ainda "Doença Infantil do Comunismo". Basta ler a sua obra "Esquerdismo, Doença Infantil do Comunismo". Seu conhecimento de marxismo parece ser de olhadela.
ResponderExcluirO segundo parágrafo toca no conceito de metacapitalismo do sr. Olavo, um conceito ambíguo e precário que não tem como encaixar em um processo revolucionário marxista. O fato de Lênin ter se valido de abertura capitalista no início da URSS não serve como argumento pois aí tínhamos um partido único governando um país com poder totalitário. A NEP de Lênin permitiu apenas a exploração capitalista de pequenos negócios agrícolas, comerciais e industriais. A grande propriedade permaneceu na mão do partido, mesmo durante a NEP. Meu conhecimento de marxismo é sólido o bastante para saber que as concessões do mesmo ao capitalismo sempre foram ínfimas. A tese do sr. Olavo é espúria pois alega que pode existir marxismo numa forma capitalista plena. Isso vai contra os dados históricos básicos.
ExcluirAinda sobre o parágrafo 2 parte 1. O estratagema para desqualificar a tese da modificação dentro do marxismo (falsa analogia com uso de termos como mulher e homem) é mesmo primário. Afinal, o dinamismo dos conceitos é reivindicado pelos marxistas através da lógica hegeliana.
ResponderExcluirReivindicando por que marxistas? Ora só na década de 60/70 é que nasce a New Left e sua base é a crítica a ortodoxia marxista. Althusser, um dos pais da New Left afirmou que a teoria marxista do Estado era finita, no sentido de que não era uma teoria geral nem completa. Logo os neo-esquerdistas dos anos 60/70 eram críticos do marxismo clássico. Eram estes neo-esquerdistas que reivindicavam o tal dinamismo amplo de conceitos e não a velha guarda da ortodoxia marxista-leninista. Perry Anderson chamava a New Left de "marxismo ocidental", uma corrente que domina o pensamento da esquerda no Ocidente a partir de fins da década de 60 , uma corrente que, embora invocando o nome de Marx, se desvia de sua própria perspectiva ao perder de vista, sob o impacto da prosperidade capitalista dos anos 50 e a pressão da guerra fria, toda perspectiva de transformação socialista nos países capitalistas avançados, e por centralizar sua atenção na filosofia e na crítica da cultura às custas de uma teoria da revolução. Evidente que isso vai no caminho oposto do que pensou Marx e Lênin em termos de revolução socialista.
ExcluirVotei em Bolsonaro pra ele mudar os rumos do Brasil, pois do jeito que esta é impossível viver bem aqui no Brasil, Graças à Deus saímos dessa ideologia que o PT queria para o Brasil. Temos mesmo que voltarmos para outras alternativas, pois países opressores e comunista não é garantia de crescimento econômico.
ResponderExcluirO que me faz analizar com preicuoacao o artigo acima, nada mais e que, verificar que contextualização remonta o velho discurso da epeca da revolução do ABC paulista, onde o discurso centrava basicamente em dois pontos.
ResponderExcluirNa força do capital Americano e seu sistema escravocrata contra o resto do mundo, contro isso está hoje países como Venezuela, Cuba Niquaragua, e outros, analisem como vivem seu povo.
Segundo, na eterna batalha do proletariado (trabalhador) conta a burguesia (empregador) dinheiro e o único meio de conquistar qualidade qualidade de vida, e dinheiro não Nasce em arvore só por meio do trabalha, casa contrário viveremos como vivem as pessoas nos países a que relacionei acima. o
Caro Rafael,eu compreendo bem as suas preocupações, que também são minhas. Bolsonaro, o mal menor, aproxima-se perigosamente do Tio Sam, sob risco de termos um país com problemas similares ao México, que hoje tem um presidente socialista. É o fruto lógico e dialético do liberalismo/comunismo. Também o país corre o risco de uma "macrização" sócio-econômica, onde seu êmulo argentino traiu os eleitores católicos (aborto), à guisa de amealhar alguns dólares, junto à banca internacional judaica.Mais do que nunca, uma terceira via se faz mister em nossa sociedade, para resgatar os imperecedouros valoresde substrato luso-católico arraigado em nossas almas. Rezemos a Nossa Senhora da Conceição Aparecida, como nos alentava um dos maiores patriotas da nossa Nação:"Vê, Senhora, como o mundo precisa de Ti.Vê a sociedade do meu país como está necessitada do teu apostolado"(Plínio Salgado).
ResponderExcluirSou doutor em Geografia e concordo com a ideia de que Bolsonaro defende globalismo como via de dominação norte-americana. Nosso atual presidente é um evangélico e infelizmente tem católicos conservadores que o defendem.
ResponderExcluirEscreveu um texto desse tamanho, mas não sabe a diferença entre globalismo e globalização. Eu, com muita boa vontade, até concordo que o nosso governo acabe beneficiando os EUA, mas isso não significa que ele seja globalista, pois se for assim, quem investe compra produtos de empresas americanas seria globalista e quem compra produtos chineses seria comunista.
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