terça-feira, 15 de abril de 2014

A Igreja deve salvar os estados e nações e não só os indivíduos!

O Batismo de Clóvis, rei dos francos, nos albores da era medieval, significou a cristianização de toda uma nação que serviria, durante mais de mil anos, a Igreja de Cristo na terra em sua missão salvadora. 
"O individualismo dos reaças criptoliberais não concebe que além do julgamento direto de cada pessoa, há o julgamento indireto cuja sentença se manifesta relativamente às coletividades mais ou menos palpáveis, o Estado incluso.

Como os Estados não existirão para além da vida terrena, cada qual será julgado já aqui na Terra, e não necessariamente no Juízo Final. Dessa forma, para que participemos o mínimo possível dos castigos divinos aos desmandos que os Estados fazem em nosso nome, devemos tomar todas as medidas para orientá-lo cristãmente, cuidado cuja culminância poderá redundar no reconhecimento legal à Realeza Social de Cristo. 

Envidando os sobreditos esforços, mesmo que não logrando o êxito da Realeza Social de Cristo juridicamente encampada, poderemos possibilitar (mas não garantir) que tais desmandos sejam menores e mais infrequentes, e dessa forma, desviar de nós alguma parte da ira de Deus que decorrerá do mal que é feito em nosso nome por nossa omissão.

Lembro ainda que eventualmente extinto um Estado iníquo, o mal feito por ele não deixa de existir, e que assim não há prejuízo às sanções na vida do porvir por todo esse mal. Ora, como já foi dito que os Estados não mais existirão na outra vida, e tendo em conta que a extinção de um Estado ímpio não extingue os débitos por ele contraídos, resta óbvio que serão os que em vida foram a ele subordinados que pagarão no fogo (purgatorial ou infernal) por esses débitos, cada qual conforme seu grau de participação neles.

Daí a necessidade de se lutar pela cristianização de TODOS os aspectos não apenas da vida pessoal de cada um, mas também da vida cívica e comunitária de forma mais global."-Victor Fernandes. 


Um comentário:

  1. Conhece a estratégia da tesoura?

    Esta “Estratégia das Tesouras” na dialética de Hegel e Marx (para não se falar da astúcia de Lênin e das sutilizas de Gramsci) intenta, usa e cria em jogar com as contradições não somente no plano teórico, mas no de ação prática para se atingir um objetivo que no caso seria a conquista e permanência no poder.

    Lênin sempre falou e praticou esta política da "Estratégia das Tesouras". Que consistia em ter dois partidos comunistas sempre dominando o cenário político, midiático, econômico e social do país. Um com viés autoritário/estatal, por exemplo, e o outro ou com viés mais ameno ou democrático/apaziguador. O líder comunista Josef Stalin, que governou a União Soviética de 1920 até a sua morte em 1953 continuou a prática.

    A "Estratégia da Tesoura", portanto, consiste num diversionismo, onde a briga (pseudo-brigas e falsas discórdias) entre dois partidos de esquerda polariza o eleitorado, fazendo com que saiam de cena, empurrados pelos holofotes tão somente na esquerda, os verdadeiros partidos de oposição liberais ou conservadores, reduzido-os a meros espectadores, quando não a uma existência vegetativa. Essa ilusão engana sem resistência o eleitorado que pensa estar havendo uma real disputa política e de que realmente possui opções distintas de escolha para as urnas.

    Embora milhões de pessoas hoje no Brasil desejem um partido à direita do espectro ideológico que as representem, persiste uma lacuna nesse espaço, pois que é viciada com esquerdismo. Notem que ambos defendem inúmeras bandeiras ou causas semelhantes, ambos não atacam estranhamente os mesmos determinados perenes problemas e que ambos recebem dinheiro para suas campanhas das mesmas fontes. Em verdade, existe alguma esperança de real mudança para melhor ?

    É nítida esta estratégia no Brasil. Essa política é levada a cabo ora pelo PT e pelo PSDB (observem que ambos fingem ser oposição e inimigos, mas na essência são iguais), ora pelo PT com o PSOL, agora mais recentemente PT com PSB de Eduardo Campos e Marina, ambos saídos do PT ou base aliada governista, e assim sucessivamente. As diferenças que existem são no verniz e não na essência, como no caso cultural entre FHC, sociólogo, com o retirante nordestino Lula, mas ideologicamente (a base) não há diferença alguma entre eles.

    Isso é a "Estratégia da Tesoura", mais do mesmo.

    Também pode, e é aplicada, em nível continental e/ou global.

    Abraços

    http://desatracado.blogspot.com.br/2014/04/conhece-estrategia-da-tesoura.html

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