sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Pauta LGBT está virando Política de Estado nos USA


Trump e sua filha Ivanka são fãs da causa LGBT

 




Durante a campanha Biden se comprometeu com a defesa das pautas de minorias caso vencesse para presidente dos USA o que inclui a causa LGBTQI como política de governo, o que se confirmou logo após sua posse quando ele suspendeu a proibição de que travestis ocupassem cargos nas Forças Armadas Estadunidenses. Apesar de haver diferenças significativas entre a política de governo Trump e a de Biden, neste aspecto é preciso lembrar que a Administração Trump vinha se orientando no sentido de se valer da pauta da defesa dos direitos humanos dos LGBT para impor sanções sobre países rivais dos EUA. Isto aponta ao fato de que progressivamente a pauta LGBT+QI está virando Política do Estado Americano e deixando de ser apenas política dos governos democratas.


Prova disso é que o governo Donald Trump esteve em vias de lançar uma campanha global pela descriminalização da homossexualidade em 2019 em dezenas de países onde ainda é considerado ilegal ter relações consensuais com pessoas do mesmo sexo. A informação, na época, foi noticiada pelo site da NBC.


Atualmente, mais de 70 países consideram a homossexualidade um crime e punem pessoas notadamente gays. De acordo com o site, o embaixador dos Estados Unidos na Alemanha, Richard Grenell, foi o responsável por esse esforço e teve como principais alvos o Oriente Médio, África e Caribe. Grenell foi membro do governo Trump, de mais alto cargo e era abertamente gay. Uma das motivações possíveis apontadas para esse esforço inesperado foi o caso, então, do enforcamento de um jovem gay no Irã – país desafeto de Trump. Em seu artigo no site Bild, o embaixador escreveu:


"Não é a primeira vez que o regime iraniano condenou um homem gay à morte com as acusações ultrajantes de sempre, e não será a última", e continua: "As pessoas podem discordar filosoficamente sobre homossexualidade, mas ninguém deve estar sujeito a penalizações criminais por ser gay".


Neste sentido o governo Trump usou a diplomacia da coerção buscando levar a cabo agressivas sanções econômicas como principal ferramenta de política externa em uma extensão nunca vista em décadas, ou talvez nunca. Desde que assumiu o cargo em janeiro de 2017, o presidente Donald Trump usou uma série de sanções novas e existentes contra o Irã, a Coreia do Norte e outros países por vários motivos e, entre eles, temos a defesa dos direitos humanos – o que incluiu o combate a leis antiLGBT. Seu Departamento do Tesouro, que supervisionava sanções econômicas, teve como alvo milhares de entidades com congelamento de ativos e proibição de negócios sobretudo em países do Oriente Médio e África, onde essas leis vigoram mais fortemente.


Cabe lembrar que em 2014 os USA- sob governo de Obama – pressionaram Uganda em razão de suas leis antiLGBT como noticiamos aqui https://catolicidadetradit.blogspot.com/2014/04/eua-patrocinam-leis-pro-lgbt-no-mundo-o.html.


Portanto parece bastante sensato falar que a pauta LGBTQI já virou política do estado americano dado o fato de já perpassar três governos diferentes (dois democratas e um republicano), confirmando o fato de que os EUA estão a promover a derrubada de valores cristãos. 

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