"Toda pura és Maria, em vós não há a mácula original".
São três as provas teológicas da imaculada conceição de Maria:
1- Já que Deus é onipotente deve não apenas poder sanar os pecados e não apenas preveni-los.
Se Deus os sanasse apenas perdoando-os não os sanaria de modo perfeitíssimo. Então, para expressar que é perfeitíssimo devia preservar ao menos um filho de Adão do pecado original. Por isso ele preservou Maria.
2- Jesus sendo um perfeitíssimo mediador consegue pelos seus méritos afastar toda pena de quem é reconciliado. Ora o pecado original é uma pena maior que não poder ver a Deus no paraíso pois este pecado é a origem de todos os males. Portanto se Cristo foi um reconciliador perfeitíssimo ele deveria fazer que ao menos uma pessoa fosse preservada do pecado original.
3- Uma pessoa só pode ser plenamente reconciliada com Jesus quando recebe dele o bem supremo que só Ele pode dar. E com Cristo se pode obter a inocência livrando-se da culpa a ser contraída ou já contraída. Ninguém teria Cristo como sumo mediador se ele não tivesse preservado ao menos alguém da culpa a ser contraída, ou seja, do pecado original.
Poderia se objetar que Maria sofreu as penas e carências comuns a impostas a nossa natureza humana, cansaço, fome, carências, em decorrência do pecado original. Portanto ela teria o pecado original.
Ao que devemos dizer que Deus ao reconciliar alguém quer afastar dele as penas inúteis e deixar as penas úteis, o pecado original teria sido prejudicial a Maria mas ao suportar as penas temporais ela poderia merecer, como de fato mereceu, ser ascendida aos céus. Se alguém nascesse sem o pecado original não seria em vista de seus méritos mas dos de Cristo, que mereceria na cruz, o que significa que Deus pode dar a graça da imaculada conceição sem dar a graça do livramento das penas úteis.
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