"[...]Todo
militante ou simpatizante comunista é cúmplice moral de genocídio,
tem as mãos tão sujas quanto as de qualquer nazista, deve ser
denunciado em público e excluído da convivência com pessoas
decentes. A alegação de ignorância, com que ainda podem tentar se
eximir de culpas, é tão aceitável da parte deles quanto o foi da
parte dos réus de Nuremberg. É uma vergonha para a humanidade
inteira que crimes desse porte não tenham jamais sido julgados, que
seus perpetradores continuem posando no cenário internacional como
honrados defensores dos direitos humanos, que partidos comunistas
continuem atuando livremente, que as idéias marxistas continuem
sendo ensinadas como tesouros do pensamento mundial e não como as
aberrações psicóticas que indiscutivelmente são. [...]"
Por questão de isonomia, adotemos o critério olaviano aplicado aos comunistas para os adeptos e simpatizantes do neoconservadorismo made in US, caso dos apoiadores da Guerra do Iraque, aquela que ceifou milhares de vidas e abriu caminho para a convulsão social que poderá levar o anticristianismo genocida do ISIS ao poder em Bagdá:
"[...]A
justificativa que eles[EUA] deram[à Guerra do Iraque] é uma coisa,
o que aconteceu realmente foi outra. Eu pessoalmente, depois que
descobri todo aquele morticínio de presos políticos[por parte do
regime de Saddam Hussein], eu comecei a achar que a guerra[para
derrubá-lo] tinha sido certa. Não pelas razões que que eles
alegaram, mas pelos fatos que apareceram depois, tá
compreendendo?[...]Você tem que ver a longo prazo o benefício que
efetivamente resultou para a humanidade.[...]O que a humanidade
ganhou com isso? Ora, foi boa a invasão do Iraque? Eu não sei, o
senhor também não sabe, ninguém sabe, mas tem uma pessoa que deve
saber isso: os iraquianos. Pergunta para eles! 82% da
opinião[pública]iraquiana acha que a situação melhorou
muito.[...]"
O que se tem acima foi proferido numa mesa-redonda (ver vídeo a partir de 4min43s a 5min43s). Não lhes parece uma versão mais elaborada do velho bordão "os fins justificam os meios"? Vou além: não lhes parece que é fenômeno comparável (ainda que não necessariamente equiparável) ao descrito abaixo?
"'Mentalidade
revolucionária' é o estado de espírito, permanente ou transitório,
no qual um indivíduo ou grupo se crê habilitado a remoldar o
conjunto da sociedade – senão a natureza humana em geral – por
meio da ação política; e acredita que, como agente ou portador de
um futuro melhor, está acima de todo julgamento pela humanidade
presente ou passada, só tendo satisfações a prestar ao 'tribunal
da História'." [v.
"A
mentalidade revolucionária"]
Tivesse o sr. Olavo de Carvalho um público de boa memória, com adequado tirocínio e de disposições críticas diferentes daquelas vigentes em fã-clubes e torcidas organizadas, esse público cobraria satisfações do guru. Como não é o caso, deixarão que ele coloque-se na defesa das causas pessoalmente vantajosas do momento sem ter que dar explicação ou justificativa, e menos ainda responder pelas consequências deletérias da sua pretensa atividade de formador e informador.
VER TAMBÉM: É a guerra contra a Líbia uma guerra justa?
Por Victor Fernandes
Os fins justificam os meios? Se o meio for a guerra, sim. A guerra é, e sempre será, um meio legítimo de solução de conflitos inconciliáveis. O Olavo de Carvalho só errou ao justificar a guerra pelas conseqÜências geradas ao inimigo. E nada tem a ver com "mentalidade revolucionária" que é comprometida com o "remoldar da sociedade", por qualquer meio desde que se atinja o objetivo final, daí o "tribunal da história", que julga se você lutou pelo objetivo final ou não. Mas qual o objetivo final? Veja aqui: http://carlosliliane64.wixsite.com/magiaeseriados
ResponderExcluirE o que dizer do apoio da delirante direita neocon sionista brasuca ao apoiar Trump, que assinou com alegria um acordo de 100 bilhões de dólares em equipamentos bélicos para a "democrática e cristã" Arábia Saudita?
ResponderExcluirSó um cego não vê que Trump é um Bush 2.0!
Até os conservadores WASP's que estavam no governo Trump já estão saindo fora...