Altar das Cebs: perversão do autêntico catolicismo |
Caros, este início de 2014 vê mais uma celebração do intereclesial das Cebs, desta vez com apoio inclusive de sua santidade o Papa - o que evidentemente clama aos céus!
Não me recordo de Bento XVI ter apoiado os eventos das Cebs aqui no Brasil. Não estou - deixo claro isso - querendo estabelecer um contraste absoluto entre o último pontificado ( que teve limitações evidentes) com o atual. Apenas fico admirado que Francisco dê apoio explícito e público a uma realidade que sempre se pautou pelo estabelecimento da revolução comunista dentro da Igreja Católica e da sociedade civil através da criação de um novo modelo de organização eclesial, não mais aquela tradicional baseada na paróquia e na diocese mas uma que se baseie nas "bases": em suma, uma organização que nasça do povo e esteja a serviço do povo e não de Deus.
Cabe então esclarecer como as Cebs trabalham pela destruição da Igreja tal como instituída por Jesus Cristo.
1- As Comunidades Eclesiais de Base são grupos recrutados por elementos do Clero secular e regular, por Ordens e Congregações religiosas femininas, entre os católicos mais atraídos pela religião, que precisamente por o serem, se acercam dos representantes qualificados da Igreja.
Padres, frades, freiras atuam junto ao povo católico no snetido de reunir grupos que tem por finalidade o estudo da Bíblia a luz da "realidade do povo". Formam-se aí os cículos bíblicos que são os grupos de base: cada Ceb pode ter vários círculos bíblicos.
2- Esses grupos de base têm suas reuniões, uma vez por semana, havendo mensalmente uma reunião de toda a comunidade na "assembléia".As várias Cebs de uma paróquia ou bairro tem um agente pastoral ou equipe pastoral ( pessoas impregnadas da ideologia socialista da Teologia da Libertação e que tem o papel de serem os coordenadores dos círculos bíblicos) que faz a ligação deles como o Pároco. Em geral a Comunidade assume um nome ( O mais comum é Cristo Libertador). Seus membros referem-se a ela como "A comunidade".
3- Os membros das Cebs em geral são pessoas da periferia urbana: donas de casa, operários, empregados do comércio, professoras, aposentados, etc. Seus membros são recrutados nas camadas mais simples da população e nas mais religiosas da paróquia.
4- As Cebs assumem forma colegiada, democrática e igualitária de organização. A direção ostensiva cabe aos agentes de pastoral ( dedicados a fazer a conscientização do povo). Esses direcionam os círculos, as dinâmicas de grupo, etc. Esses agentes formam um grupo que planeja e decide mas sem aparecer, são chamados de "fermento", mas por trás dele há sempre um padre ou freira mas que não aparecem de modo efetivo para que os membros da comunidade pensem que estão participando da co-gestão da vida comunitária. Os membros das Cebs repetirão o que padres e agentes de pastoral lhes ensinam a dizer pois estão criticamente e intelectualmente desarmados. A idéia é fazer crer que as conclusões foram tiradas em comum. Este é o principal artifício empregado para a conscientização dos membros das Cebs.
5- As reuniões semanais são de importância vital as Cebs pois garantem a coesão do grupo, a troca de experiências que criam o espírito comunitário.
6- As atividades das Cebs se dividem em :
A- Religiosas: catequese, cursos bíblicos, equipes de liturgia, etc
B- Social: Trabalho coletivo, alfabetização, corte e costura, recreações para idosos, escola política.
C-Econômicas: Roças comunitárias, farmácia comunitária, bazar comunitário, caixa comunitária.
O comunitarismo exacerbado é a característica comum das Cebs; nas Cebs é preciso que o indivíduo ceda parte de seu eu , fazendo com que seja substituído por um nós conglomerante e envolvente.
As atividades externas das Cebs mais importantes são as campanhas de mobilização popular para promover alguma reivindicação: reúnem na Igreja ou capela os moradores do bairro, favela, zona rural para tratar de algum problema( água, esgoto, luz, posse de terra, sindicato, etc).
São as Cebs que animam entidades ligadas a CNBB ( Que é um órgão marxista ) como :
- COMISSÃO PASTORAL DA TERRA
-PASTORAL OPERÁRIA
-PASTORAL DA JUVENTUDE
- COMISSÕES DE JUSTIÇA E PAZ
-CENTROS DE DEFESA DE DIREITOS HUMANOS NAS DIOCESES
A função das Cebs é criar um sentimento de revolta e fazer de seus membros militantes pelo socialismo. A teologia da libertação e a leitura da Bíblia em chave revolucionária é a gasolina ideológica das Cebs.
Os padres marxistas usam então a confiança do povo católico para incutir-lhe as idéias da Teologia da Libertação coo se estas fossem a leitura mais correta da fé ,da Bíblia e dos ensinos de Jesus. Como o povo confia irrestritamente no padre, visto como encarnação da própria Igreja, ele se deixa levar pelas heresias ensinadas. Tal confiança, deformada por uma extensão da infalibilidade do papa, aos bispos e padres e, as vezes, até as freiras, deixo o povo a mercê da ideologização promovida pelos mesmos.
As comunidades de base, portanto, são organismos inspirados no modelo dos sovietes ( sindicatos revolucionários que reuniam operários e militares e que mobilizaram a massa para a revolução comunista na Rússia em 1917) que tem uma unidade: ela é garantida pelos encontros anuais como o intereclesial. Há um conjunto de bispos, padres, freiras, sociólogos, pastores protestantes que acompanham mais de perto as Cebs. São eles os dirigentes nacionais do movimento.
Cabe lembrar que a Conferência Episcopal Latino Americana(CELAM) de 2007- acontecida em Aparecida- em seu documento final, relançou o tema das Cebs - entre os propositores desse relançamento tínhamos o então arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio - como saída para a Igreja na América.
Portanto nós estamos diante de uma retomada da ofensiva das Cebs - o próprio Papa Francisco, em sua exortação apostólica voltou a falar da necessidade de reconstruir as Cebs como modelo para a Igreja.
Estamos diante de uma nova ofensiva marxista dentro da Igreja. O site do 13º Intereclesial das Cebs deixa bem claro quais são os seus objetivos: "Em seu livro Pedagogia do Oprimido, Freire explica que um dos
principais problemas dos oprimidos é enfrentar o opressor que eles
hospedam dentro de si. Segundo ele, a autonomia não é um presente,
doação de alguma liderança, mas esforço pessoal e coletivo: “Ninguém
liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho; os homens se libertam em
comunhão” (1985: 27). Referindo-se diretamente ao papel da educação,
afirma: “Ninguém educa ninguém; ninguém se educa a si mesmo; os homens
se educam entre si, mediatizados pelo mundo” (1985:63).Tanto a Teologia da Libertação quanto a Educação Popular
incorporaram o conhecido método utilizado pela Ação Católica Brasileira –
ver-julgar-agir – e ajudaram a entender as causas da pobreza, da
miséria e da exclusão social. Com a apropriação da pedagogia libertadora
que valoriza o diálogo, a participação e a práxis houve um avanço
significativo no processo de capacitação cidadã e empoderamento popular.O povo não se liberta, se não tem terra. A conquista e repartição da
terra é meta do êxodo, com tudo o que isto implica de lutas e de riscos”
(Barros, 1988:89). Ao analisar a sociedade capitalista, dividida em
classes sociais, a Teologia da Libertação, as CEBs e a Educação Popular
têm se utilizado muito da metáfora dos dois times – opressores x
oprimidos – amparados na lógica respectiva da opressão x libertação. Na
medida em que a pobreza é vista como empobrecimento e exploração não
cabem apenas práticas de caridade, mas se fazem necessárias lutas por
justiça social. Isso significa um grande avanço político-pedagógico na
consciência popular."( In : http://www.intereclesialcebs.org/caminhadacebs.php).
Lutemos contra a obra de subversão da fé e da ordem promovida pelas Cebs! Católicos uni-vos!
aa cebs e a verdadeira igreja igreja sem cebs e alienaçao
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