"Este concílio se quis pastoral e não dogmático. Alcance dogmático ele realmente não o teve. Além disto, sua omissão sobre o comunismo pode fazê-lo passar para a História como o concílio a- pastoral.
[...] com táticas aggiornete- das quais , aliás, o mínimo é que são contestáveis no plano teórico e se vêm mostrando ruinosas na prática- o Concílio Vaticano II tentou afungentar, digamos, abelhas vespas e aves de rapina. Seu silência sobre o comunismo deixou aos lobos a liberdade. A obra desse Concílio não pode estar inscrita no Livro da Vida. É penoso dizê-lo. Mas a evidência dos fatos aponta, neste sentido, o Concílio Vaticano II como uma das maiores calamidades, se não a maior, da História da Igreja. A partir dele penetrou na Igreja, em proporções impensáveis, a fumaça de Satanás q1ue se vai dilatando dia a dia mais, com a terrível força de expansão dos gases. Para escândalo de incontáveis almas, o Corpo Místico de Cristo entrou no sinistro processo da como que autodemolição"In : Revolução e Contra Revolução, páginas 168-169.
Dr Plínio diria em uma reunião de 17 de maio de 1989 que " Quando escrevi na quarta parte de Revolução e Contra Revolução, que o Concílio Vaticano II tinha sido a maior calamidade de toda a História da Igreja, sustentei uma coisa que sustentaria hoje em dia com muito mais vigor do que naquela altura".
Hoje, certamente, manteria com ainda mais vigor essa posição que expressa a pura verdade.
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