quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Papolatria ou devoção ao papa?



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Francisco recebe dupla gay no Vaticano. Grassi e Bagus se sentiram apoiados pelo papa como vemos aqui: https://cdn3.uvnimg.com/dims4/default/a367c22/2147483647/thumbnail/400x225/quality/75/?url=https%3A%2F%2Fcdn2.uvnimg.com%2F73%2F2a%2F5d90f5d3450389d2b006d33fc3b3%2F79cf1c7e88364eef9b163461b6cd6338 







Sabe-se que perante o desastroso pontificado de Francisco - um dos piores papas da história que pode ser alinhado junto com os mais encarniçados inimigos de Cristo e da Igreja - há muitos católicos que vem caindo na esparrela de um falso devocionismo ao papa. Explicamos. 

É claro que a devoção ao papa é uma exigência da fé. O papa é sucessor de Pedro. Pedro é o chefe visível da Igreja de Cristo. Mas ao papa devemos veneração. Ele fala em nome de Cristo quando usa o poder da cátedra. Fala em nome dele quando ensina dogmaticamente. E ele fala no nome de Cristo não por si. Fala lendo a tradição e a escritura e ouvindo o magistério anterior de Jesus e todos os papas que o antecederam. O papa não pode interpretar contra o que já foi definido e fechado. E seu poder é tão grande que outro papa não pode mudar o que ele confirmou pelo poder de Deus. 

Nisso o veneramos; ele recebeu de Deus o poder de guiar os homens ao perdão e a salvação e de ensinar em nome de Jesus, Nosso Senhor. Veneramos porque ele não é Deus: ele deve ser respeitado mas não adorado ou posto no lugar de Deus. 

Todavia a confusão é tão grande que agora há muitos que, perdidos por conta da crise da Igreja, apostam tudo numa elevação do papa à condição divina. O papa virou Deus. Estamos perante uma papolatria descarada, aberta e abjeta. 

O neocatólico de tendências mais conservadoras, abalado pelo terrível caos que se desenha na sociedade e na vida interna da Igreja - onde pululam os sacerdotes maus, que não ensinam a fé, os pastores que não zelam pela disciplina, que promovem o secularismo e a imoralidade, deixando a peste da heresia espalhar-se pela Igreja - busca um porto seguro. Querendo escorar-se em alguma autoridade ele tenta encontrá-la. E se não acha tal segurança no atual papa ele cria uma imagem irreal e fantasista para fazer dele o "defensor fidei". Tudo que Francisco fala é elevado ao nível do dogma. Uma entrevista dada a uma revista, prenhe de ambiguidades, é colocada no mesmo pé de igualdade de uma definição doutrinal. O papa não pode ter dito isso, é a alegação dos neocatólicos conservadores. O papa, se falou tal coisa, só pode ter sido noutro sentido - ainda que tal sentido não seja o expresso na letra da fala - A mídia deturpou o papa. Francisco é mal assessorado. As desculpas são muitas. No fundo o que buscam é a segurança na ilusão: é como se o papa fosse infalível até quando solta uma nota a um jornalista. 

Não bastasse a canalhice moral desta posição que consiste em  observar com complacência a destruição da Igreja por um clero que, por seus atos e ensinos, não merece veneração mas apenas combate e denúncia pois são lobos que matam ovelhas desavisadas, com seus venenos de heresias, temos também a completa inversão da realidade dos fatos.

Porém a virtude, como ensina Aristóteles e Santo Tomás, está no meio. A virtude depende de uma medida justa. 

A temperança no comer é virtude mas não quando é preciso aumentar o teor da alimentação durante uma doença. Manter o mesmo nível de alimentação numa doença que exige um reforço de proteínas não é virtude mas insanidade mental ou vontade suicida. A virtude da prudência exige que saibamos a hora certa de atacar o inimigo. Mas no momento em que ele nos ataca já não precisamos saber a hora certa: ela está ali patenteada. No instante em que sofremos um ataque a virtude de que precisamos é a da coragem para defendermos nossa vida. 

Logo há virtudes que, em certas circunstâncias, se tornam vícios pela falta ou excesso que representam. Quando a autoridade se porta mal, venerá-la além do devido ao cargo sacro que ocupa, contribuiu para que ela continue a obrar o mal. Quando a autoridade ensina o erro, obedecê-la é suicídio moral, desobedecê-la é um dever perante Deus. Usar de prudência numa hora assim não é respeito mas covardia e leniência com o Diabo. 

Estamos exatamente nestas circunstâncias. É o caso da virtude do devido respeito, veneração ou devoção, decorrente da virtude da religião e do dom da piedade. Ora a virtude da religião e o dom da piedade é, antes de mais nada, orientada a Deus e ao zelo das coisas divinas. Antes de termos a devoção ao papa devemos a devida adoração a Deus e devoção ao papado, instituição deixada por Cristo. O papado é maior que o papa. O papado é uma instituição que traz direitos e deveres. O dever de expor a fé tal como revelada por Cristo. O direito de governar os fiéis na fé. O papa não tem o direito de exercer o papado fora destes limites. Se exercer pode ser questionado e arguido; e se ficar manifesto que está contra o bem comum da Igreja não merece veneração enquanto pessoa privada, embora seu cargo mantenha a dignidade. Se o papa se porta como Lobo deve ser denunciado. 

Nesse caso o bem comum da Igreja se coloca acima do bem devido à pessoa privada ou mesmo à veneração de sua figura em razão de ocupar um cargo sagrado. Nesse contexto é um vício moral recordar a autoridade de origem divina do Papa, isoladamente, para encobrir ou não sanar os males que ele provoca na vida da Igreja, mantendo os fiéis calados quando deveriam falar para que daí redundasse o bem geral da salvação. 

As palavras de Santa Brígida ao mau papa não deixam dúvida quanto ao trato que se deva dar ao mau pontífice que não zela pela Igreja: 

"“Agora declaro meu desgosto para contigo, cabeça de minha Igreja, tu que te sentas em minha cátedra. Concedi este cargo a Pedro e a seus sucessores para que se sentassem com uma tripla dignidade e autoridade: primeiro, para que pudessem ter o poder de ligar e desligar as almas do pecado; segundo, para que pudessem abrir o Céu aos penitentes; terceiro, para que fechassem o Céu aos condenados e àqueles que me desprezam. Mas tu, que deverias estar absolvendo almas e me as oferecendo, és realmente um assassino das minhas almas. Designei Pedro como pastor e servo de minhas ovelhas, mas tu as dispersas e as feres, és pior que Lúcifer. Ele tinha inveja de mim e não perseguiu para matar ninguém mais que a mim, de forma que pudesse governar em meu lugar. Mas tu és o pior, porque não só me matas ao apartar-me de ti por teu mau trabalho senão que, também, matas as almas devido ao teu mau exemplo. Eu redimi almas com meu sangue e te as recomendei como a um amigo fiel. Mas tu as devolves ao inimigo do qual eu as resgatei, és mais injusto que Pilatos. Ele tão somente me condenou à morte. Mas tu não somente me condenas como se Eu fosse um pobre homem indigno, como também condenas as almas de meus eleitos e deixas livres os culpados. Mereces menos misericórdia que Judas. Ele tão somente me vendeu, mas tu, não só me vendes como também vendes as almas de meus eleitos com base em teu próprio proveito e vã reputação. Tu és mais abominável que os judeus. Eles tão somente crucificaram meu corpo, mas tu crucificaste e castigaste as almas de meus eleitos para quem tua maldade e transgressão são mais afiadas que uma espada. Assim, posto que és como Lúcifer, mais injusto que Pilatos, menos digno de misericórdia que Judas e mais abominável que os judeus, meu aborrecimento contigo está justificado."In: Livro das Visões e Revelações de Santa Brígida(Visão de Sta. Brígida e o juízo de Deus a cinco homens simbólicos: do mau papa ao bom católico). Baviera, 1671, com carta introdutória do Cardeal Torquemada(O cardeal declarou isentas de erros as visões de Sta. Brígida que foram autorizadas pelo Santo Ofício).

Vejam bem: a santa chama o mau papa de alguém pior que Lúcifer, Pilatos e Judas! Não nos parece nada leve tal assertiva. 

Portanto o mínimo que se pode dizer a Francisco nesta hora grave, onde a Igreja perde fiéis e vê o crescimento vertiginoso da mentira islâmica, protestante, espírita, agnóstica e secular no mundo, onde seitas diabólicas nascem a cada dia pondo almas e mais almas no inferno graças a um clero que não zela pela verdade, um clero que já não missiona por estar embebido da doutrina maçônica do ecumenismo onde o nome de Jesus é ocultado em nome do bom convívio e da paz civil, são palavras tão duras quanto as que Deus dirigiu ao mau papa na visão da santa. Os católicos que se recusam a dizê-las, nesta hora das trevas, colaboram para o adormecimento da consciência cristã e para a perdição do mundo pois quando o lobo ataca é preciso gritar para salvar as ovelhas. 

Chega desta doentia papolatria que vemos instituída hoje no seio da Santa Igreja! Francisco é inimigo a fé e deve ser deposto por um Sínodo que condene as suas heresias!