terça-feira, 15 de abril de 2014

A Igreja deve salvar os estados e nações e não só os indivíduos!

O Batismo de Clóvis, rei dos francos, nos albores da era medieval, significou a cristianização de toda uma nação que serviria, durante mais de mil anos, a Igreja de Cristo na terra em sua missão salvadora. 
"O individualismo dos reaças criptoliberais não concebe que além do julgamento direto de cada pessoa, há o julgamento indireto cuja sentença se manifesta relativamente às coletividades mais ou menos palpáveis, o Estado incluso.

Como os Estados não existirão para além da vida terrena, cada qual será julgado já aqui na Terra, e não necessariamente no Juízo Final. Dessa forma, para que participemos o mínimo possível dos castigos divinos aos desmandos que os Estados fazem em nosso nome, devemos tomar todas as medidas para orientá-lo cristãmente, cuidado cuja culminância poderá redundar no reconhecimento legal à Realeza Social de Cristo. 

Envidando os sobreditos esforços, mesmo que não logrando o êxito da Realeza Social de Cristo juridicamente encampada, poderemos possibilitar (mas não garantir) que tais desmandos sejam menores e mais infrequentes, e dessa forma, desviar de nós alguma parte da ira de Deus que decorrerá do mal que é feito em nosso nome por nossa omissão.

Lembro ainda que eventualmente extinto um Estado iníquo, o mal feito por ele não deixa de existir, e que assim não há prejuízo às sanções na vida do porvir por todo esse mal. Ora, como já foi dito que os Estados não mais existirão na outra vida, e tendo em conta que a extinção de um Estado ímpio não extingue os débitos por ele contraídos, resta óbvio que serão os que em vida foram a ele subordinados que pagarão no fogo (purgatorial ou infernal) por esses débitos, cada qual conforme seu grau de participação neles.

Daí a necessidade de se lutar pela cristianização de TODOS os aspectos não apenas da vida pessoal de cada um, mas também da vida cívica e comunitária de forma mais global."-Victor Fernandes. 


sexta-feira, 11 de abril de 2014

EUA patrocinam leis pró-lgbt no mundo: o caso Uganda.

Yoweri Museveni, presidente de Uganda e herói da luta antihomossexualismo.


Para os que amam os EUA e os veem como bastião da ordem conservadora no mundo é importante tomar nota desta notícia. O estado americano vai retirar a ajuda que dá a Uganda apenas por que o país africano, usando de seu direito de autodeterminação, decidiu aprovar leis contra a pauta lgbt. Alguns dirão que isso não é uma política de estado mas de governo. Não é o que os fatos apontam: ano passado o Senado dos EUA aprovou um projeto de lei que impede a discriminação de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais em ambientes de trabalho. Exemplifico: se um gay se candidatar a dar aulas numa escola católica ele não poderá ser descartado mesmo tendo conduta pública oposta a filosofia da escola confessional.  A lei tendo sido aprovado vira base de um política de estado para os próximos anos não só nos EUA mas no mundo. 
E isso se revela agora em Uganda.:
" A economia do Uganda começa já a sofrer os primeiros efeitos da aprovação de uma nova lei anti-gay, que pune os homossexuais com prisão perpétua. Ontem, a moeda nacional, o Xelim do Uganda, desvalorizou 2% em resultado da provável deterioração da relação deste país africano com os seus parceiros ocidentais.
Segundo a Times, a medida, aprovada pelo presidente Yoweri Museveni no passado dia 24, foi prontamente condenada pela comunidade internacional. O Secretário de Estado americano, John Kerry, alertou para a provável revisão das relações entre EUA e Uganda, que recebe USD 400 milhões de ajuda anual de Washington.
Às ameaças dos EUA, seguiram-se a Noruega e a Dinamarca. Esta tomada de posição parece confirmar as previsões do Ministro das Finanças Sueco, Anders Borg, que, durante esta semana, alertou para o risco financeiro que o Uganda passou a correr depois da aprovação desta medida."
Fonte: Reuters/ James Akena. 27/02/2014.